– A gente espera que a China volte a ter uma produção mais organizada, e a gente espera que os países que exercem o seu poder muito forte de compra já tenham saciado das suas necessidades para que o Brasil possa entrar e comprar a parte para proteger nosso povo.

Mandetta afirmou que o problema atual é de “sistema” e a aquisição só estará concretizada quando o produto estiver “na mão”.

– Eu só acredito na hora que estiver dentro do meu país, na minha mão. Eu tenho um contrato, um documento, um dinheiro para comprar. Às vezes o colapso é: você tem o dinheiro, e não tem o produto. Não adianta ter o dinheiro – afirmou Mandetta.

-Você pode ter o PIB do país e dizer: eu quero comprar. A fábrica não consegue te atender. O mundo inteiro também quer. Temos um problema hoje de demanda hiper aquecida sobre são os itens-chave.

Segundo ele, as secretarias estaduais de Saúde estão abastecidas atualmente, exceto eventuais problemas pontuais, mas apelou a gestores locais que façam suas compras também:

– A compra que o Ministério da Saúde está tentando fazer centralizada é um esforço. Façam vocês também, localmente internacionalmente. Os recurso que a gente repassa podem ser usados.

No sábado, porém, Mandetta deu orientação diferente, ao reclamar de competição entre União com estados e prefeituras nas compras de equipamentos de proteção individual. O ministro disse, na ocasião, que um mesmo equipamento chegou a ser “vendido duas, três vezes”. Mandetta vinha defendendo que só o ministério comprasse.