O Paraná é o estado do Brasil com o maior número de casas com cachorros, de acordo com o último levantamento divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em cada dez casas, seis têm cães. Ao todo, são pouco mais de dois milhões de domicílios com, pelo menos, um cachorro.
Portanto, para todos esses milhares de tutores de pets, os cuidados com os bichinhos em tempo de pandemia do novo coronavírus têm sido uma preocupação.
Os animais de estimação não transmitem a Covid-19 para os humanos, mas o processo de higiene dos pets precisa ser redobrado.
Cuidados redobrados com a higiene
A veterinária disse que é preciso higienizar as patas dos cães depois dos passeios. Pode-se usar o álcool 70% (em forma líquida ou gel) , masnão diretamente na pelagem deles.
Uma opção é usar uma toalha, um paninho ou lenço umedecido para passar o produto, como citou a profissional.
Como higienizar os cães antes de entrar em casa?
A higienização dos animais de estimação, na verdade, deve ser feita sempre – não só por causa da pandemia.
Para essa limpeza, a veterinária indica também usar shampoo específico para cachorros.
As áreas de mucosas dos cachorros devem ser evitadas.
Outra recomendação da veterinária é o uso de antissépticos com clorexidina – feitos especialmente para pets.
Rotina de passeios
Ao longo da pandemia, a rotina de passeios dos cães precisa ser adaptada a esse momento que o mundo vive.
“De preferência, tentar encurtar os passeios. Ir mais perto de casa. Evitar parques e praças. Evitar parar para conversar com vizinhos. Evitar que o seu cachorro entre em contato com cães das outras pessoas. Basicamente, sai, faz as necessidades, dá uma volta na quadra e, pronto, já tem que voltar”, orientou a veterinária.
Coronavírus dos animais
Para o coronavírus dos animais, já tem vacina. Contudo, não pode ser usada para humanos. São diferentes tipos de vírus.
“A vacina já existe há bastante tempo, mas é uma espécie específica. Existe o coronavírus de cães, de gatos, de bovinos. E a vacinação de cães é para essa espécie. Não tem nada relativo com o vírus atual”, afirmou a veterinária.
G1