A Prefeitura de São Paulo informou nesta terça-feira (14) que 80 estabelecimentos não essenciais foram interditados desde o início da quarentena na capital paulista, no dia 20 de março, por não acatar a ordem para fechamento.
As regiões dos estabelecimentos interditados são:
- Aricanduva, 1;
- Ermelino Matarazzo, 1;
- Freguesia do Ó, 2;
- Guaianases, 8;
- Ipiranga, 1;
- Itaquera, 1;
- Jaçanã, 1;
- Lapa, 10;
- Mooca, 3;
- Parelheiros, 1;
- Penha, 1;
- Perus, 4;
- Pirituba/Jaraguá, 2;
- Santana/Tucuruvi, 1;
- Santo Amaro, 1;
- Sé, 37
- Vila Prudente, 5.
Os locais serão liberados após o cumprimento do decreto de quarentena. Caso tornem a abrir e forem flagrados, terão a licença de funcionamento cassada.
A população deve denunciar estabelecimento que se mantêm abertos durante a quarentena do coronavírus pelos canais SP156 (site, aplicativo e central telefônica). Até domingo (12), a central recebeu 13.090 denúncias.
A Prefeitura de São Paulo destaca em nota que o objetivo da ação não é multar, mas evitar aglomerações para reduzir o risco de transmissão do coronavírus e proteger a população, conforme as orientações do Ministério da Saúde e da Organização Mundial da Saúde (OMS).
De acordo com a Secretaria das Subprefeituras, 2 mil agentes estão nas ruas para conscientizar ambulantes e comerciantes a manter os estabelecimentos fechados.
A maior parte da população paulista tem cumprido a determinação dos decretos municipais, mas a adesão ainda não é a ideal: a taxa de isolamento social no estado de São Paulo está em 50% e o controle efetivo da disseminação da Covid-19 é de 70%.
Nesta terça, subiu para 695 o número de mortes pelo coronavírus em São Paulo. Já são 9.371 casos no estado. Nas últimas 24 horas, 476 novos casos foram confirmados e 87 novos registros de óbitos foram feitos.
Por G1 SP