Campo Grande, 24 de abril de 2025

Com 1.058 mortes, Brasil se aproxima de 100 mil óbitos por Covid-19, mostra consórcio de veículos de imprensa no boletim das 20h

RIO — O Brasil está próximo de contabilizar 100 mil mortes por Covid-19. Com 1.058 óbitos registrados nesta sexta-feira, o país chegou a 99.702. Ao total, 2.967.064 foram contaminadas pelo novo coronavírus, somando com os 49.502 casos computados nas últimas 24 horas.

São Paulo é o estado com maior número de mortes. Foram 24.735 vidas perdidas para o Sars-CoV-2. Logo em seguida vêm o Rio de Janeiro (14.028), Ceará (7.946) e Pernambuco (6.867). A região Sudeste concentra 45% dos óbitos e o Nordeste, 30%.

As informações são do boletim das 20h do consórcio de veículos de imprensa, formado por O GLOBO, Extra, G1, Folha de S.Paulo, UOL e O Estado de S. Paulo, que reúne informações das secretarias estaduais de Saúde.

InfográficoNúmeros do coronavírus no Brasil e no mundo

São três boletins diários. O próximo será liberado às 8h de sábado. A iniciativa dos veículos da mídia foi criada a partir de inconsistências nos dados apresentados pelo Ministério da Saúde.

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Pesquisadores da USP de Ribeirão Preto investigam possível caso de reinfecção por coronavírus

Pesquisadores da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, investigam um caso suspeito de reinfecção pelo novo coronavírus. De acordo com uma publicação da universidade, a situação está sendo analisada em uma paciente que trabalha como técnica em enfermagem.

A paciente apresentou os sintomas da Covid-19 em maio, mês que foi realizado o primeiro exame de RT-PCR, com material colhido do nariz e da garganta. Ela sentiu cefaleia, mal-estar, fraqueza muscular, sensação febril e dor de garganta. O resultado deu negativo, mas como os sintomas persistiram, o exame foi repetido no nono dia, confirmando a presença do vírus. No 10° dia, os sintomas desapareceram.

Rússia anuncia que vacina contra a Covid-19 será registrada na próxima semana

O vice-ministro de Saúde da Rússia, Oleg Gridnev, anunciou que o governo registrará a primeira vacina do país contra a Covid-19 na próxima semana, no dia 12. A fórmula é desenvolvida pelo laboratório Nikolai Gamaleia em parceria com o Ministério da Defesa. A federação já havia anunciado na última semana que começará uma campanha de vacinação em massa com o imunizante no mês de outubro. A promessa, no entanto, é encarada com ceticismo por especialistas.

As informações foram divulgadas pela agência estatal Sputnik. Durante o anúncio a jornalistas, Gridnev ressaltou a importância dos ensaios clínicos e informou que, no caso da vacina desenvolvida pelo Nikolai Gamaleia, os testes já estão na terceira e última fase. O vice-ministro disse, ainda, que a eficácia da vacina “será avaliada quando a população tiver desenvolvido uma imunidade (contra o coronavírus Sars-CoV-2). Na primeira etapa da vacinação, médicos e idosos terão prioridade.

Pesquisa com aplicação retal de ozônio em pacientes de Covid-19 terá 150 voluntários

A aplicação retal de ozônio em pacientes de Covid-19, que provocou reação do Conselho Federal de Medicina e o surgimento de uma série de memes na internet, está prestes a ser testada em caráter experimental. O Instituto Alpha espera cumprir os últimos requisitos para obter recursos da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e iniciar a pesquisa em 150 voluntários. Segundo a médica Maria Emília Gadelha Serra, que lidera o instituto e preside a Sociedade Brasileira de Ozonioterapia Médica (SOBOM), todos os pacientes continuarão a receber o tratamento convencional da Covid-19, e a ozonoterapia será avaliada como terapia adicional.

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