Campo Grande, 18 de janeiro de 2025

Marcinho estava a uma velocidade maior do que falou quando atropelou casal, diz delegado

Delegado responsável pela investigação da morte, por atropelamento, de um casal de professoresAlan Luxardo afirmou nesta quarta-feira (6) que o jogador de futebol Marcinho estava a uma velocidade maior do que a alegada na hora do acidente, na noite do dia 30.

Alexandre Silva de Lima morreu na hora. A mulher dele, Maria Cristina José Soares, ficou uma semana internada e morreu nesta terça (5).

Em depoimento na segunda-feira (4), Marcinho afirmou que dirigia a 60 km/h e que tentou desviar do casal.

Testemunhas já tinham contestado a versão do jogador, afirmando que o Mini Cooper estava em alta velocidade e “costurando o trânsito”.

Nesta quarta, quatro testemunhas de defesa de Marcinho foram depor. Elas não estavam na hora do acidente e disseram que o atleta tinha saído de uma confraternização.

Alexandre e Maria Cristina eram professores do Cefet, o Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca.

Eles atravessavam a Avenida Sernambetiba, no Recreio dos Bandeirantes, na altura do número 17.170, quando foram atingidos pelo carro de Marcinho, modelo Mini Cooper.

Marcinho, ex-lateral do Botafogo e seu pai, Sérgio Lemos de Oliveira, prestam depoimento na 42º DP (Recreio), nesta segunda-feira (04).  — Foto: ESTEFAN RADOVICZ/AGÊNCIA O DIA/AGÊNCIA O DIA/ESTADÃO CONTEÚDO

Marcinho, ex-lateral do Botafogo e seu pai, Sérgio Lemos de Oliveira, prestam depoimento na 42º DP (Recreio), nesta segunda-feira (04). — Foto: ESTEFAN RADOVICZ/AGÊNCIA O DIA/AGÊNCIA O DIA/ESTADÃO CONTEÚDO

O casal saía da praia, onde havia colocado flores para Iemanjá, na véspera do réveillon, segundo parentes.

Internada em estado grave, ela passou por várias cirurgias e chegou a receber a notícia da morte de Alexandre. Na manhã desta terça, Maria Cristina piorou e foi entubada. No início da noite, não resistiu.

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