Campo Grande, 16 de fevereiro de 2025

Desrespeito ao uso da máscara provoca onda de agressões e até ameaça à mão armada

Vacinação, distanciamento, higiene das mãos e, claro, máscara. É assim a proteção contra a Covid-19, todo mundo sabe. Mas há quem ainda insista em sair às ruas sem máscara. Mesmo nessa situação que a gente está vivendo, com mais de 500 mil mortos pela doença. E o pior é quando a pessoa, que está contrariando normas sanitárias, reage de forma agressiva, ao ser cobrada. Casos de violência têm se repetido Brasil afora.

Em Palmares Paulista, interior de São Paulo, um cartaz avisa: a máscara é obrigatória na padaria onde Adriana Araújo da Silva, de 38 anos, trabalha. É lei estadual, desde 2020, mas um cliente não ligou.

“Ele estava com a máscara abaixo do queixo. Aí eu pedi para ele, por favor, para ele colocar a máscara. Ele falou: ‘com quem eu estou falando?’ Eu falei: ‘Adriana. Coloca a máscara, por favor’. Aí, do nada, ele já bateu a mão aqui nas coisas”, explica a moça.

As câmeras de segurança flagraram o absurdo. O homem, identificado como Márcio Roberto Rodrigues, de 45 anos, se revolta, joga os produtos no chão e parte para cima de Adriana.

Após conseguir fugir do agressor, Adriana tentou despistá-lo na rua, mas não adiantou. No meio do caminho ela foi alcançada, levou uma rasteira e um chute no braço.

No Brasil, o uso tem gerado discussões, agressões e até ameaças à mão armada. Foi o que aconteceu em Vitória, na semana passada. O caso ocorreu em uma loja do maior shopping de Vitória. A vítima, um vendedor, contou que um cliente queria comprar uma caneta, mas ele estava com a máscara no queixo. O vendedor pediu para que ele ajeitasse a máscara e o cliente reagiu.

“Ele falou assim: ‘eu coloco a máscara se eu quiser. Você não sabe quem eu sou. Coloco se eu quiser’. Aí eu virei a cara. Quando eu levantei a cabeça, ele tinha sacado a arma e apontado no meu peito”, disse o atendente.

Por Fantástico

Compartilhe

Facebook
Twitter
WhatsApp