Campo Grande, 7 de fevereiro de 2025

O que mudou e o que continua igual no primeiro Flamengo de Renato Gaúcho

O Flamengo não jogou bem e as más línguas rubro-negras podem até dizer que mudou pouca coisa em comparação com as três derrotas nas últimas quatro partidas de Rogério Ceni. Mas há diferenças, as propositais e as forçadas pela maneira de jogar do adversário. O Defensa y Justicia quis a bola no campo de ataque, característica das equipes dirigidas por Sebastian Beccacecce. O Flamengo recuou e apostou no contra-ataque.

Não era a lógica com Rogério, que usualmente preferia atacar, embora tenha atrasado a marcação — ou não conseguido avançá-la — em partidas recentes, contra o Cuiabá, por exemplo.

Renato não mudou conceitos da equipe, com dar amplitude pela direita com o lateral — Isla — e pela esquerda com o ponta — Michael. O posicionamento só não ficou tão evidente, porque o Flamengo passou muito mais tempo com duas linhas de quatro, defendendo-se. Então, Isla fechava o lado direito, com Gustavo Henrique, Léo Pereira e Filipe Luís.

Também não mudou a marcação por zona com bola rolando. Sem grandes perseguições individuais, como Kannemann costuma fazer no Grêmio. Pode até mudar a médio prazo, mas o primeiro sinal foi de manutenção. Mas as cobranças de escanteio tiveram marcação individual. Os bloqueios do Defensa y Justicia ameaçaram.

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