Campo Grande, 10 de dezembro de 2024

Indiciado por importunação sexual em hotel do Rio, empresário migrou para resort no Ceará

Indiciado pela Polícia Civil do Rio, o empresário Igor Monteiro Simão, de 26 anos, trocou o Hotel Fasano Rio, onde protagonizou um caso de importunação sexual no sábado, pelo resort de luxo Carmel Taíba em São Gonçalo do Amarante, no Ceará (a pouco mais de 70km de Fortaleza).

É dessa hospedagem, com diárias na faixa de R$ 3 mil, que o jovem, filho de um dos 67 cotistas do Fasano, assiste à repercussão do episódio ocorrido há três dias no estabelecimento carioca.

Ele foi filmado ao abordar uma menina de 14 anos, acompanhada de uma amiga também menor de idade. Nas imagens, reveladas pela repórter Paolla Serra, ele aparece de bermuda, sem camisa e descalço enquanto coloca as mãos na coxa da menina, antes de ser abordado por um funcionário que tentou afastá-lo do local.

No Instagram, Igor mantinha até esta quarta, como um cartão de visitas, a frase “Provavelmente mais rico do que ontem”. Hoje trocou os dizeres para “A verdade prevalecerá”.

Os conteúdos publicados estão restritos a cerca de 380 seguidores e incluem, desde segunda, fotos dele na piscina de borda infinita do Carmel Taíba (enquanto toma um drink) e dirigindo um buggy em dunas de areia da região. O caso de importunação aconteceu na piscina do Fasano e, segundo o relato da menina, Igor estaria bêbado ao abordá-la.

Policiais chegaram a procurar o empresário no Fasano e no condomínio onde ele mora, na Zona Oeste do Rio. Tentavam prendê-lo em flagrante, mas não conseguiram: reportaram à 12ª DP (Copacabana) que Igor teria fugido de casa às 5h40m de domingo. Posteriormente, a Justiça do Rio negou um pedido de prisão preventiva apresentado pela delegada Débora Rodrigues, depois de a promotoria se manifestar contra a medida.

O advogado de Igor, Demóstenes Armando Cruz, nega que o cliente tenha “se evadido, inexistindo prisão em flagrante” e afirma que ele está “lamentavelmente consternado com ocorrido e certamente colaborará com as autoridades na busca da real primazia da verdade dos fatos”.

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