Para frear o grupo, a justiça decretou sete mandados de busca e apreensão, cumpridos na última sexta -feira (14) em Campo Grande e Maracaju.
Por Thais Libni
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Armamento apreendido pela Polícia Federal. — Foto: Reprodução
A Polícia Federal (PF), com apoio do Exército Brasileiro, investiga o transporte e a venda ilegal de armamentos de grosso calibre desviados de possíveis CACs (caçador, atirador e colecionador), clube de tiro e armeiros em Mato Grosso do Sul, as quais, segundo a Polícia Federal estariam em nome de “laranjas”, e seriam utilizadas em crimes violentos, como roubos a comércios, bancos e até tomada de cidades.
As investigações da operação Oplá, iniciada no mês de outubro, acarretaram na prisão de Narciso Chamorro, portador de autorização de CAC (Colecionador, Atirador e Caçador), no dia 4 de outubro, em Campo Grande.
Narciso foi preso com quatro fuzis calibre 7.62, três pistolas 9 mm de fabricação americana com “kit rajada”, coletes balísticos com identificações falsas da Polícia Civil, balaclavas e várias munições.
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Fuzis, pistolas 9mm, toucas e outros objetos apreendidos pela PF. — Foto: Polícia Federal
As armas eram roubadas e estavam no porta-malas do carro que o suspeito dirigia quando foi parado pelos policiais. Para a polícia, o homem confessou que receberia R$ 2 mil para guardar e transportar os armamentos e que já era a segunda vez que fazia isso.
Ações
Após a prisão de Narciso, a Justiça Estadual expediu sete mandados de busca e apreensão, cumpridos na última sexta-feira (14) em Campo Grande e Maracaju, para frear o grupo.
O nome da operação – Oplá – é de origem grega (όπλα) e significa “armas”.