Advocacia-Geral da União (AGU) identificou mais de 100 empresas suspeitas de terem financiado a manifestação golpista do último domingo (8) em Brasília.
Por g1
Durante os dois meses em que acompanharam a movimentação de bolsonaristas em frente ao Quartel-General do Exército em Brasília, os jornalistas da Globo Anna Reis, Afonso Ferreira e Pedro Borges presenciaram uma “superestrutura” que servia comida de graça, banheiros químicos e até uma espécie de igreja para nos acampamentos golpistas.
Em entrevista a Natuza Nery, Anna Reis e Afonso Ferreira detalham a rotina no local.
“A questão da alimentação chamava muita atenção”, conta Afonso. “A cozinha era gigante […] Além dessa estrutura para alimentação, tinha também uma estrutura para youtubers, para as pessoas que queriam transmitir aquele ato golpista.”
Na última terça-feira (10), os acampamentos que estavam em atividade foram desmantelados em todas as capitais.
A Advocacia-Geral da União (AGU) identificou mais de 100 empresas suspeitas de terem financiado a manifestação golpista do último domingo (8) em Brasília.
No episódio #877 do podcast O Assunto, os repórteres também destacaram a presença de um padre que ouvia confissões dos radicais, que geralmente acampavam sozinhos.
“Parecia um perfil de pessoas solitárias, que não tinha um bom relacionamento com a família, com os vizinhos…Parece que eles encontraram o grupo deles. Construíram uma família porque, em tese, dividem o mesmo discurso de ódio.”