Pessoas que levaram menores podem ter penas maiores se condenadas por organização criminosa. Analisando o passado de 150, dos quase 1,4 mil golpistas presos, o Fantástico encontrou 23 pessoas com antecedentes criminais.
Por Fantástico
Entre as pessoas que participaram de ataques em Brasília – e que diziam defender a pátria e a honra – havia também antigos conhecidos da Justiça. Analisando o passado de 150, dos quase 1,4 mil golpistas presos, o Fantástico encontrou 23 pessoas com antecedentes criminais. São casos de ameaça, agressão, roubo, extorsão, lesão corporal, corrupção, crimes contra a mulher, entre outras graves transgressões à lei.
“Não vamos entregar o nosso país sem luta”, diz Pâmela Bório, em vídeo gravado durante os ataques.
Ela foi a primeira-dama da Paraíba, quando era casada com o governador petista Ricardo Coutinho. Pâmela responde a processos por calúnia e difamação, por ter espalhado notícias falsas. No domingo, ela levou o filho, de 12 anos.
Pessoas que levaram menores de idade aos ataques podem ter penas maiores, caso condenadas por organização criminosa.
“A criança e o adolescente não vai ser punido, porque eles não são abrangidos pelo Código Penal. Mas a mãe ou as pessoas que levaram as crianças e adolescentes, elas vão ser responsabilizadas”, explica Mariângela Gama de Magalhães Gomes, professora de Direito Penal.
Pâmela não foi presa depois dos ataques em Brasília. O Fantástico tentou falar com a ex-primeira-dama, mas parentes disseram que ela está incomunicável.
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