Europeus têm seis lugares, e sul-americanos serão seis em torneio ampliado da Fifa, mas confederações não sabem quais critérios vão adotar para eleger os clubes
Por Martín Fernandez — Rio de Janeiro
Agora que a Fifa decidiu quantas vagas cada confederação continental vai ter no Novo Mundial de Clubes (que deve estrear em 2025), começa uma nova batalha: definir os critérios de classificação dentro de cada continente.
O ge consultou Conmebol (que tem seis vagas) e Uefa (que tem 12), as duas únicas confederações continentais que já venceram o Mundial de Clubes. As duas entidades deram respostas parecidas: ainda falta muito para definir.
A própria Fifa também não tem resposta de quais serão os critérios. A entidade prefere que os classificados garantam suas vagas via Copa Libertadores e Liga dos Campeões, os principais torneios de clubes desses dois continentes.
O plano inicial é que todos os campeões da Libertadores nos quatro anos anteriores se classifiquem automaticamente, mas há muitas ponderações sendo feitas e ainda há muitas dúvidas a serem resolvidas.
Na Conmebol, argumenta-se que os times do continente sofrem muitas mudanças – pela vocação mais “vencedora” do futebol sul-americano – e poderiam chegar desfigurados ao Mundial anos depois de terem conquistado a Libertadores.
Por enquanto, segundo o ge ouviu de dirigentes da Conmebol, da Uefa e da Fifa, não é possível cravar nenhum cenário. As discussões estão abertas e vão demorar.
Alejandro Domínguez, presidente da Conmebol, e Aleksander Ceferin, presidente da UEFA: entidades não sabem como vão dividir suas vagas para o Mundial de Clubes — Foto: Divulgação/UEFA