Campo Grande, 9 de novembro de 2024

Governo cria Centro de Operações de Emergência de combate às arboviroses em MS

O Governo do Estado instituiu o COE (Centro de Operações de Emergência) para enfrentamento das Arboviroses (Dengue, Zika e Chikungunya), com objetivo de auxiliar na definição de diretrizes de vigilância para prevenção, controle, acompanhamento e avaliação de ações desenvolvidas pela SES/MS (Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso do Sul). A resolução que formaliza o COE foi publicada nesta terça-feira (28), no Diário Oficial.

O COE deve auxiliar os 79 municípios em ações de enfrentamento às arboviroses no Estado. “Principalmente, nos municípios de fronteira. Corumbá faz divisa com a Bolívia e há registro de alta incidência de dengue no país vizinho. Na região do Paraguai que faz divisa com Ponta Porã, há registros de aumento casos de chikungunya. Como existe fronteira seca entre esses países, muitos moradores saem em busca de atendimento médico nos municípios do Estado. Então, isto nos causa preocupação e nos coloca em alerta”, afirmou o assessor militar na SES, coronel Marcello Fraiha.

O COE será composto por servidores e colaboradores da SES, envolvidos na atuação em situações de emergências de saúde sejam elas de importância nacional, estadual ou municipal de enfrentamento. “É mais uma medida adotada pela SES no auxílio ao enfrentamento do Aedes aegypti, a qual possui a finalidade de subsidiar à Saúde na tomada de novas decisões”, explicou Fraiha.

A Resolução prevê ainda, que em casos eventuais, o COE poderá convidar representantes de órgãos públicos e entidades privadas, especialistas e técnicos, para participarem de reuniões, com o objetivo de prestar assessoramento sobre temas específicos relacionados às arboviroses.

Veja quais são as atribuições do COE:
• Definir as estratégias e procedimentos na esfera estadual para o enfrentamento da situação epidemiológica das arboviroses, com a finalidade de reduzir os potenciais impactos dessas doenças, por meio de uma resposta coordenada, estruturada, eficiente e oportuna;
• Apoiar os municípios na estruturação das Vigilâncias em Saúde, bem como realizar o monitoramento, acompanhamento e avaliação de sua atuação;
• Mobilizar instituições de sua governança e convidar as parceiras para participarem de ações de conscientização e de combate contra o vetor;
• Estimular a sociedade quanto a importância da atuação de cada cidadão nos cuidados preventivos necessários para evitar a proliferação do mosquito;
• Avaliar os resultados das ações e estratégias, com o intuito de mantê-las, substituí-las ou aprimorá-las, conforme cada caso;
• Desenvolver outras ações inerentes à sua área de atuação, necessárias ao enfrentamento da crise.

Rodson Lima, SES
Fotos: Edemir Rodrigues 

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