Atacante esteve com o vice de futebol Marcos Braz nesta segunda
Por Cahê Mota e Eric Faria — Rio de Janeiro
Os empresários de Pedro, Márcio Giugni e Gustavo Barros, e o pai do jogador, Marcos, se reuniram com Marcos Braz e Bruno Spindel no início da noite desta segunda-feira, no Ninho do Urubu. Após o encontro, o vice de futebol seguiu para a casa do atacante, onde conversou com o atleta e familiares.
Depois das duas reuniões, as partes definiram que o jogador voltará aos treinos nesta terça. Não houve debate sobre punições a Pedro pela ausência na atividade desta segunda.
Os encontros ocorreram horas após Pedro faltar ao treino da manhã desta segunda. Assim como o restante do elenco, o jogador era esperado às 9h no Ninho, mas não compareceu. No início da tarde, ele justificou sua ausência com a alegação de que sentia dores no rosto e não estava confortável.
Pedro não esteve no treino desta segunda-feira — Foto: Marcelo Cortes/Flamengo
No sábado, Pedro levou um soco do preparador físico Pablo Fernández no vestiário do Independência, logo após a vitória do Flamengo sobre o Atlético-MG por 2 a 1. Durante o segundo tempo, o atacante se recusou a continuar o aquecimento depois das entradas de Luiz Araújo e Everton Cebolinha.
Pablo Fernández se irritou com a atitude do jogador e lhe deu um soco depois da partida. O clube decidiu pela saída do preparador físico, que apresentou pedido de demissão. Ainda no domingo, a diretoria decidiu punir Pedro com uma multa por ter se recusado a seguir no aquecimento.
Nesta segunda, o atacante surpreendeu os dirigentes ao não ir ao treino. Ainda na madrugada de domingo, Pedro publicou um texto no Instagram no qual lamentou a agressão sofrida e disse que sofreu “covardia psicológica” nas últimas semanas.
No treino desta segunda, sem Pedro, Jorge Sampaoli conversou pela primeira vez com o elenco sobre a agressão de seu ex-preparador físico. O papo durou alguns minutos e trouxe à tona o posicionamento dos jogadores a respeito do assunto: repudiaram a atitude de Pablo Fernández e aprovaram a manutenção de Sampaoli no cargo.
O elenco separou a situação e não viu motivo para que o argentino também fosse demitido por uma atitude que partiu de outro membro da comissão técnica.