Entre os mais de 800 presentes, entre políticos e figuras do universo jurídico, era possível entreouvir uma série de piadas e provocações ao ex-juiz, que obviamente não foi ao evento. “Hoje, o Moro só dorme à base de rivotril”, disse um aliado do presidente Lula.
A posse de Cristiano Zanin como ministro do Supremo Tribunal Federal, na tarde de quinta (3), teve um sujeito oculto dominante: o ex-juiz e senador Sergio Moro.
Entre os mais de 800 presentes, entre políticos e figuras do universo jurídico, era possível entreouvir uma série de piadas e provocações ao ex-juiz, que obviamente não foi ao evento. “Hoje, o Moro só dorme à base de rivotril”, disse um aliado do presidente Lula.
Um ministro de corte superior avaliou o cenário ao blog. Ele relatou “aplausos a Zanin mais longos do que a praxe” e “certo clima de desforra”.
“Em qualquer lugar do mundo, a indicação de um ministro que foi advogado do presidente poderia gerar rumor e aparente afronta. Mas ontem não foi isso. A impressão é que todo mundo estava se sentindo meio Lula”, disse.
O presidente chegou à posse de Zanin e foi direto para uma sala reservada. Lula cumprimentou os demais integrantes do Supremo e circulou entre diversas rodas, mas a atenção que devotou a uma chamou atenção dos demais: ele dedicou um bom tempo a conversas com o presidente do Superior Tribunal Militar.