Brasileiras fazem duas dobradinhas nas finais por aparelhos dos Jogos Pan-Americanos com títulos de Bárbara Domingos na bola e Maria Eduarda Alexandre no arco
Por Redação do GE — Santiago, Chile
O Brasil segue dominando o topo do pódio da ginástica rítmica dos Jogos Pan-Americanos. Depois de dois ouros e um bronze na quinta-feira, as brasileiras abriram as finais por aparelhos com duas dobradinhas nesta sexta. No arco, Maria Eduarda Alexandre ficou com ouro, e Bárbara Domingos foi prata no arco. Babi voltou à quadra minutos depois para se tornar campeã da bola, e Geovanna Santos foi a segunda colocada, conquistando mais uma medalha para o Brasil em Santiago.
Campeã do individual geral do Pan e classificada para as Olimpíadas de Paris, Babi cravou suas duas séries do dia. Confirmou o favoritismo na bola com 33,000 pontos e cresceu duas posições no ranking do arco para ficar com a prata com 32,550 pontos. Ela vai ter a chance de chegar a cinco medalhas em Santiago no sábado, quando disputa as finais de maças e fita.
Promessa da ginástica rítmica brasileira, Duda já havia conquistado o bronze do individual geral no Chile. Aos 16 anos, tirou 32,700 pontos na final desta sexta e confirmou o favoritismo no arco, seu principal aparelho. Ela também vai estar nas finais de maças e fita.
A americana Evita Griskenas completou o pódio nas duas provas do dia, com 31,950 pontos no arco e 31,500 na bola.
– A gente está muito feliz com esses resultados. Todo mundo se dedicou muito para conseguir essas dobradinhas. Estou muito feliz e realizada – disse Babi.
A final do arco
Campeã do individual geral no Pan, Bárbara abriu a final do arco colocando no alto o patamar da disputa. Com a trilha sonora de “O Rei Leão”, a brasileira cravou a série e conseguiu 32,550 pontos, pouco mais de meio ponto melhor do que na classificatória, quando foi a quarta colocada. Líder da classificatória, Duda teve pequenas imprecisões, mas compensou com grande dificuldade e conseguiu 32,700, oito décimos abaixo do que fez no primeiro dia de disputas.
As principais adversárias pelo pódio se apresentaram na sequência e sentiram a pressão. Americana Evita Griskenas, segunda colocada da classificatória, teve uma imprecisão grande logo no início da série e quase teve de sair do tapete para pegar o arco em um lançamento. Ainda assim, conseguiu 31,950 pontos para se manter na briga pelo pódio. A mexicana Marina Malpica, terceira colocada na classificatória, poderia mudar o pódio, mas perdeu o aparelho em um exercício e acabou na quinta posição. Dobradinha brasileira confirmada