Brasileiro prometeu preparação maior e “além do limite” para o principal campeonato de fisiculturismo do mundo, em outubro
Por Redação do ge — São Paulo
Depois de perder o título do Arnold Classic Ohio 2024, em uma disputa em que era favorito, Ramon Dino está disposto a chegar ao topo no Olympia, o mais importante campeonato de fisiculturismo do mundo, a ser realizado de 10 a 13 de outubro. Em entrevista, o fisiculturista brasileiro culpou o “pouco tempo” de preparação e problemas que teve durante os treinamentos pelo vice e, por isso, disse que irá começar os treinos para o Olympia assim que retornar ao Brasil, indo além do seu limite.
— Quando eu voltar para o Brasil, a gente já vai iniciar o trampo para o Olympia para já chegar sinistro. São 32 semanas para trabalhar todos os pontos fracos que precisam ser melhorados — disse Ramon Dino em participação em podcast apresentado por Eduardo Corrêa e Fabricio Pacholok, nesse sábado.
— Pode ter certeza que eu vou aderir a algumas coisas novas, a treinos desnecessários também. O pessoal fala muito que eu treino fofo. Não, eu treino no meu limite. Mas eu vou começar a passar um pouco desse limite, para ver o que isso pode trazer de bom.
Na entrevista, o “Dinossauro Acreano” contou que a preparação de só seis semanas e problemas não revelados o atrapalharam na conquista do bicampeonato do Arnold. Ele era o franco favorito ao título em Columbus, depois de ter sido campeão na edição passada e ficado em 2º lugar no Olympia 2023, somente atrás do canadense Chris Bumstead, o “CBum”, o maior nome da modalidade.
Sem CBum no Arnold, o holandês Wesley Vissers se tornou a maior ameaça a Ramon Dino, com físico impressionante apresentado desde o pré-julgamento. Na final, os árbitros colocaram ambos lado a lado e depois ainda deixaram os dois sozinhos no palco para o tira-teima decisivo. O holandês levou a melhor, para surpresa do público. Confira aqui a comparação entre os físicos dos dois.
— Isso dá mais gás ainda. Não é legal você ser campeão em um ano e, depois, voltar para o top-2. Isso motiva muito, porque a gente sabe que um dia eu cheguei lá em 1º, então por que não chegar de novo, né? No Olympia, como a gente tem mais tempo para trabalhar, a gente vai usar todo esse tempo — prometeu Dyno.