Campo Grande, 11 de dezembro de 2024

Flamengo baixa a guarda, passa por sustos, mas cumpre missão contra o CSA

Faltou capricho, concentração e fôlego. O Flamengo de domingo no Maracanã nem de perto lembrou o time avassalador de quarta-feira, mas nem por isso deixou de cumprir seu papel. Se acostumou o torcedor a vencer e convencer, o time que despachou o CSA pela 28ª rodada do Brasileirão apenas venceu. E foi suficiente para os quase 70 mil rubro-negros presentes no estádio.

No rebote do 5 a 0 sobre o Grêmio, o que se viu em campo foi um Flamengo moroso, como se a vitória fosse uma questão protocolar. O CSA mostrou que não. Surpreendentemente, o time de Alagoas ousou, se jogou ao ataque e obrigou Diego Alves a ser o melhor em campo. Mas não tem o clichê de que “todo grande time começa por um grande goleiro”? O líder do Brasileirão não foge à regra.

Os 65% de posse de bola e as 17 finalizações (nove chances reais) mostram que o Flamengo sempre esteve mais próximo de fazer o segundo gol do que o CSA de empatar. Natural pela disparidade técnica entre as equipes. Mas os visitantes impuseram riscos que o time de Jorge Jesus não está acostumado a sofrer. Sem nada a perder, tentaram e se tornaram um dos adversários que mais tiraram o Rubro-Negro da zona de conforto.

O “Mister” foi pontual em entrevista coletiva ao deixar claro que seu time foi pior defensivamente do que ofensivamente. O quarteto Everton Ribeiro, Arrascaeta, Bruno Henrique e Gabigol não esteve em noite inspirada, mas não deixou de criar. Faltou capricho na finalização para que a vitória fosse mais tranquila (Arrascaeta deve ter gastado toda cota no golaço logo aos oito).

A desconcentração coletiva, por sua vez, afetou mais o setor defensivo. O Flamengo dava espaços para que o CSA se soltasse e gostasse do jogo. E isso vai além de Rafinha, Rodrigo Caio, Thuler e Filipe Luís. Muito além. O time como um todo baixou a guarda e sofreu riscos desnecessários e inesperados.
A desconcentração coletiva, por sua vez, afetou mais o setor defensivo. O Flamengo dava espaços para que o CSA se soltasse e gostasse do jogo. E isso vai além de Rafinha, Rodrigo Caio, Thuler e Filipe Luís. Muito além. O time como um todo baixou a guarda e sofreu riscos desnecessários e inesperados.

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