A Prefeitura de Campo Grande lançou as licitações e planeja iniciar, no primeiro trimestre de 2020, mais de R$ 13,8 milhões em obras que incluem 8,3 quilômetros de recapeamento e 4,2 km de pavimentação. Serão atendidos moradores de sete bairros, Coophatralho, Monte Castelo, São Francisco , vilas Lidia, Marli e Jardim Seminário, que integram os complexos Sírio Libanês (R$ 6 milhões) e Seminário (etapa A, R$ 7,8 milhões).
Os projetos contemplam também drenagem, intervenções para o controle de enchentes, calçadas, meio-fio e sinalização horizontal e vertical. Está previsto, por exemplo, o término da pavimentação da Rua Marechal Câmara, via que servirá como terceira alternativa de acesso à Universidade Católica Dom Bosco. Na UCDB, estudam 10 mil acadêmicos que hoje se utilizam da Avenida Tamandaré (aqueles que vem do centro) e Rua Cardeal Arcoverde, que atravessa o Jardim Seminário.
Segundo o secretário Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos, Rudi Fiorese, no caso do Jardim Seminário (Etapa A), as obras não foram concluídas porque a empreiteira vencedora da licitação pediu rescisão do contrato. Em 2017, foi aberto o trecho final da Marechal Câmara, feita a travessia (com galerias celulares) sobre o Córrego Seminário, além de pavimentada a primeira quadra (a partir da Rua Tenente Lira). Também foi remanejada a rede de energia elétrica que ocupava parte do traçado projetado da pista. Agora será concluído o trecho remanescente, de 1,4 km.
Também no Jardim Seminário serão asfaltadas as ruas São Faustino, Ibia e Teodomiro Serra. No Bairro São Francisco, receberão pavimentação as ruas Seriema, Araras, Luisa Ribeiro, Bem Te Vi; Doutor Laureano ; Theodoro Serra e 2 de Outubro. Estão programados 2,5 km de recapeamento, os últimos 700 metros da Avenida Tamandaré que ainda não receberam pavimento novo; além da Rua do Seminário e da Avenida Padre João Falco.
Controle de enchentes
Neste pacote de projetos, uma obra que o secretário Rudi Fiorese considera “estrutural” é a drenagem e pavimentação de algumas ruas das vilas Marli e Lídia, situadas na margem esquerda (sentido centro-bairro) da Avenida Tamandaré. O objetivo é criar uma rede de drenagem para escoamento das águas pluviais até o Córrego Frutuoso (afluente do Segredo) que atravessa a Tamandaré.
Quando chove forte, toda esta enxurrada pressiona a drenagem de um bairro vizinho, o Jardim Paradiso, colocando em risco a pavimentação de ruas como Ângela Abdulahad e Carlota de Almeida Lemos, onde o asfalto teve de ser refeito em fevereiro após uma chuva intensa. Estão programadas obras nas ruas Lindóia , Monte Azul, Itabira; Benedito Terra, Rosário Congro, Bonança e General Benedito Xavier.
Com saldo de recursos do contrato do Complexo Sirio Libanês, serão executados 5,8 km de recapeamento, abrangendo a Avenida Florestal e a Rua Bacabal, acessos ao conjunto habitacional Coophatralho, além da Avenida Julio Maksoud, no Bairro Monte Castelo.