O Palmeiras ainda não lidera seu grupo do Campeonato Paulista nem jogou bem contra o Mirassol. Melhorou apenas depois de sofrer o primeiro gol, de Rafael Silva, e virou para 3 x 1, com gols de Gustavo Gómez, Raphael Veiga e Luiz Adriano. Essa foi a primeira virada do time em jogos oficiais neste ano — tinha também virado contra o New York, no Torneio da Flórida. No ano passado, entre Felipão e Mano Menezes, houve apenas um placar invertido a favor do Palmeiras, nos 2 x 1 sobre o Goiás, no Serra Dourada, estreia de Mano.
Assim que chegou ao Parque Antarctica para sua quinta experiência como treinador do clube, Vanderlei Luxemburgo diagnosticou a necessidade de mudar a fotografia do vestiário. Não drasticamente, mas aos poucos renovar o elenco, substituindo alguns dos que poderiam se sentir confortáveis, por estarem há muito tempo no grupo.
Pois contra o Mirassol, pela suspensão de Dudu, Luxemburgo escalou apenas quatro titulares da eliminação da Libertadores, contra o Grêmio, no ano passado: Weverton, Gustavo Gómez, Willian e Luiz Adriano. Na noite de 27 de agosto, quando o Palmeiras foi eliminado, Felipe Melo estava suspenso. Contra o Mirassol, entrou Bruno Henrique no segundo tempo, na vaga de Zé Rafael. Com Dudu, ainda podem ser sete titulares iguais.
A grande novidade do time foi a estreia do lateral-esquerdo Viña, de ótima atuação no primeiro tempo e falha na cobrança de lateral que resultou no gol de Rafael Silva, para o Mirassol. Também Patrick de Paula, tirular pela ausência de Ramires, machucado, e Gabriel Verón. Foram os dois pratas-da-casa escalados.
A mudança da fotografia ainda é tímida. Hoje é possível imaginar um time titular com Weverton, Marcos Rocha, Felipe Melo, Gustavo Gómez e Viña; Ramires e Bruno Henrique; Dudu, Lucas Lima e William; Luiz Adriano. Se for assim, serão sete iguais à eliminação para o Grêmio. Mas, pouco a pouco, a reforma do Palmeiras vai se mostrando.
