O Seleção SporTV desta terça-feira discutiu a presença, ou a falta dela, de jogadores que atuam no Brasil na seleção brasileira. Paulo Nunes, ex-atacante e agora comentarista, disse que é preciso dar chances para atletas como Bruno Henrique e Gabigol, que se destacam no futebol brasileiro.
– Você tem que convocar o jogador quando ele está bem. Não é fazer um esquema para o Gabigol ou Bruno Henrique. Você tem que dar oportunidade. Se não eles não aproveitarem, aí sim. Mas quando você vê jogadores atuando em alto nível, você precisa dar oportunidade. Até porque você já deu várias oportunidades para o Firmino, para o Coutinho, vários jogadores – disse Paulo Nunes.
– Se não fica muito fechado em um certo grupo. Todo mundo falava da família Scolari, mas o Tite não fala dessa família. É a família Bacchi – completou.
PVC, porém, apontou outro ponto na discussão.
– O Tite mexeu em 51% do grupo depois da Copa do Mundo. Não o time titular. Se pegar a lista de jogadores convocados depois da Copa, 51% não tinha sido convocados antes. O Arthur virou titular. É o que mais caracteriza. Não tem um grupo fechado, tem um time que se mantém, mais ou menos, igual – disse PVC.
– O Tite tenta fazer o que fez no Corinthians em 2015. Ele já mexeu no desenho tático do time algumas vezes, mas não conseguiu voltar àquela Seleção das eliminatórias. Eu acho o Firmino, por incrível que pareça, é mais jogador no futebol internacional. No meu comentário está embutido um pré-conceito que a gente não acredita no futebol jogado no Brasil. Não só o técnico do Brasil, somos nós. A gente não acredita baseado em quarenta anos de exportação. Outro dia tive essa conversa. O Fluminense vende o Richarlison e ele chega arrebentando na Premiere League. Ele estava prontinho aqui. O time do Fluminense não estava ajudando – completou.
G1/ Globo/ GE