Campo Grande, 25 de abril de 2024

Grêmio terá a estreia mais difícil dos quatro brasileiros desta terça

O Grêmio enfrentou o América duas vezes, em Cáli, na história da Libertadores, e perdeu ambas. Em 1983, a única derrota da campanha do primeiro troféu aconteceu no estádio Pascual Guerrero. A queda por 1 x 0, gol de Aquino, impediu a campanha invicta. Em 1996, as semifinais da Libertadores aconteceram em quartas-feiras sucessivas à semi da Copa do Brasil. “O clube e a comissão técnica priorizaram a rivalidade com o Palmeiras e perdemos em Cáli”, avalia Paulo Nunes, 24 anos depois.

O América passou cinco anos na segunda divisão da Colômbia, retornou em 2017 e agora disputa a Libertadores após onze anos de ausência. O ambiente e a qualidade do time dirigido pelo costa-riquenho Alexandre Guimarães. Cota-riquenho nascido no Brasil. Em casa, o América disputou quatro partidas, com três vitórias e um empate no sábado no clássico contra o Deportivo Cáli, com quatro jogadores preservados para o início na Libertadores.

Dos quatro debutantes desta terça-feira, o Grêmio terá a missão mais difícil.

Geromel em rachão do Grêmio na Colômbia — Foto: Lucas Uebel/Grêmio

Geromel em rachão do Grêmio na Colômbia — Foto: Lucas Uebel/Grêmio

A mais fácil parece ser a do Athletico, ainda que o adversário seja o Peñarol, dirigido por Diego Forlán. O time uruguaio venceu uma e perdeu outra das duas rodadas disputadas do Campeonato Nacional. O destaque individual ainda é Cristian Rodriguez, veteraníssimo. Os carboneros não se classificam para as oitavas-de-final da Libertadores desde o vice-campeonato de 2011.

O Santos jogará na Argentina contra o bom time do Defensa y Justicia, dirigido por Hernán Crespo. São nove jogos de invencibilidade e um empate no Monumental de Nuñez no último sábado. O Defensa joga com três zagueiros, no sistema 3-4-2-1 e é difícil entrar em sua defesa. São 18 gols sofridos em 22 rodadas do Campeonato local.

O Internacional precisa se cuidar contra a Universidad Católica, campeã do Chile, dirigida pelo argentino Ariel Holan, campeão da Copa Sul-Americana pelo Independiente, em 2017. São seis argentinos no elenco, com destaque para Zampedri, ex-atacante do Tucumán e do Rosario Central, na Libertadores.

Holan quer muita movimentação do ataque e o jogo não será simples para o Inter. Mas, no Beira-Rio, a obrigação é vencer.

GE/ PVC

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