Campo Grande, 28 de março de 2024

Casemiro e Daniel Alves presenteiam jovem que trabalha na roça e corre 12 km para treinar

A roça e o futebol sempre estiveram na família Santos. O trabalho no campo dá o sustento e a bola no gramado a alegria. Seu Zé do Coco até sonhou ser jogador, quando tinha 14 anos, mas na mesma época sofreu uma fratura na perna e abandonou os gramados para se dedicar apenas à colheita de cocos. Mas agora o filho dele, Gleisson, aos 19 anos, é quem cultiva o sonho de brilhar no futebol.

O jovem de Petrolina, no sertão pernambucano, acorda cedo para ir trabalhar na roça. O pai e o tio colhem o coco, e Gleisson recolhe, carrega e descasca. São aproximadamente 2 mil cocos por dia, para ganhar R$ 40 – dinheiro que ele ajuda nas despesas de casa, onde mora com a mãe e mais três irmãos mais novos.

Depois do trabalho no campo, vai para casa, almoça e, na falta de dinheiro para passagem de ônibus, vai para o treino a pé. São 12 quilômetros de casa até o estádio municipal, onde o Petrolina treina, e ele percorre esta distância correndo, sob um sol de mais de 30 graus. E no gramado, ainda tem fôlego para encarar o treino e correr em busca do sonho de ser um atleta profissional.

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