Campo Grande, 10 de dezembro de 2024

PSG e Barcelona cortam parte do salário de jogadores por pandemia; veja ações dos clubes mundo afora

A bola parou de rolar nos gramados mundo afora por conta da pandemia do coronavírus, e os cofres dos clubes, consequentemente, deixaram de receber receitas importantes. Por isso, enquanto os torneios não têm data para retorno, as equipe se veem mergulhadas em um problema extracampo: arcar com salários milionários sem fluxo de caixa.

O problema vem gerando um impasse em alguns clubes, que tentam chegar a um acordo com seus jogadores para fazer seus caixas respirarem e, ao mesmo tempo, não impactar de forma dura a vida dos atletas. Os últimos a colocarem em prática medidas financeiras, na última quinta-feira, foram Barcelona e PSG. Os catalães indicaram que tomaram a decisão de implementar uma redução salarial, mas não citaram a porcentagem; os franceses, por sua vez, adotaram o regime de “desemprego parcial”, no qual podem pagar apenas 70% dos salários brutos.

Barcelona

O clube catalão vinha debatendo uma possível redução salarial com o elenco nas últimas semanas e, de acordo com a imprensa espanhola, as possíveis medidas não foram bem recebidas pelos jogadores. Entretanto, o clube divulgou um comunicado oficial na última quinta-feira, no qual indica que haverá uma “redução do dia útil do trabalho”, que se refletirá na redução proporcional dos vencimentos previstos em contratos. A diretoria teria recorrido a um mecanismo chamado Expediente de Regulação Temporal de Emprego (ERTE), previsto na legislação para situações de emergência.

A proporção de redução não foi esclarecida pelo clube, que ainda formalizará o acordo junto às autoridades indicadas. A nota, porém, deixa claro que as medidas afetam não só os funcionários, como “os diferentes campos esportivos”, incluindo o futebol. Os atletas teriam recusado, na última semana, um corte de 50% nos salários.

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