Campo Grande, 28 de março de 2024

Faltou 78 para o Brasil ganhar 82 (ou uma derrota na hora certa)

Um time renovado, formado com jogadores de uma geração talentosa. Na Copa, com grandes momentos, venceu todos os jogos da primeira fase. Na parte seguinte, depois de partidas complicadas, chegou na última partida precisando apenas das suas forças para chegar à final, diante de um adversário experiente, que tinha ido bem na Copa anterior. Melhor no jogo, teve o resultado que precisava para se classificar, mas perdeu a partida decisiva – a sua única derrota até ali – e, aquele que era apontado como melhor time do Mundial, não disputaria o título.

A descrição do parágrafo anterior poderia ser perfeitamente a trajetória do Brasil na Copa do Mundo da Espanha (que acompanhamos as partidas essa semana no SporTV), mas na verdade é a da Itália na Copa do Mundo de 1978.

O time italiano perdeu a invencibilidade na partida contra a Holanda, no último jogo da segunda fase, em um grupo com quatro equipes, e perdeu a chance de disputar a final contra a Argentina (só para lembrar, os italianos bateram os argentinos naquele Mundial, ainda na primeira fase). Depois dessa derrota, os italianos disputaram o terceiro lugar com os brasileiros (o Brasil venceu por 2 a 1).

A derrocada em 1978 foi fundamental para que a Itália ganhasse a Copa quatro anos depois. É preciso dizer que a base da Itália que perdeu a Copa da Argentina e a mesma que ganhou a Copa do Mundo de 1982. Isso foi fundamental para os italianos adquirissem experiência para enfrentar todas as adversidades que aparecem durante a disputa de uma Copa do Mundo.

A dor da eliminação fez, por exemplo, os atletas italianos se unirem ainda mais, principalmente nos momentos difíceis. Para quem não sabe, a Itália passou por um momento complicado – um grande crise – na primeira fase de 1982.

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