Dos sete patrocinadores de camisa do Santos, cinco vão manter o pagamento normalmente. Porque já haviam feito todo o depósito antes do início da crise do coronavírus. O clube também não imagina prejuízo com atrasos de pagamento da Umbro, a fornecedora de material esportivo. Os royalties calculados a partir das vendas de camisas oficiais são pagos no final do ano. Então, não tem dinheiro agora, mas já era previsto. O Santos não tem patrocinador master, no centro do peito.
Dos sete contratos de patrocinadores de camisa, Algar e Casa de Apostas devem discutir as renovações por mais um ano a partir da semana que vem.
Nestes dois casos, não são perdas de contratos, mas renovações que já estavam agendadas. Os cinco parceiros que permanecem na camisa do Santos discutem apenas compensações com entregas e ativações extras, como ações de marketing pré-agendadas, que poderão ser retomadas no retorno do futebol.
Os clubes que vão sentir são os que possuem pagamentos mensais ou semestrais com vencimento nestes meses, como foi o caso do Flamengo com a Adidas, fornecedora de material esportivo.
O fato de não perder patrocínios diretamente não indica que terá vida fácil, razão pela qual já se acertou a diminuição de 30% dos salários dos jogadores. Como qualquer clube, o Santos tem, a grosso modo, quatro fontes de arrecadação: televisão, patrocínio, bilheteria e vendas de jogadores. Tirando os patrocinadores, todas as outras receitas estão comprometidas neste momento.
Rio de Janeiro