Campo Grande, 16 de abril de 2024

Tentativa do Flamengo de retorno aos treinos teve restrição interna e “balde de água fria” do governo

A decisão de estender as férias dos jogadores até o dia 30 de abril contrariou o desejo da diretoria do Flamengo. Ao menos de parte dela, porque houve dirigentes que consideram que a “forçada de barra” seria um tiro no pé que só serviria para desgastar a imagem do clube, embora outros acreditem que o futebol terá um papel importante no ressurgimento da sociedade pós-coronavírus.

O golpe final foi a conversa na sexta-feira com o governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel, que apresentou um panorama bem diferente do imaginado pelo Flamengo. Ele, que está infectado com o Covid-19, disse que, caso o cenário melhore, é possível que libere os treinos no fim de maio.

Quando soube da vontade de retomada dos treinos na próxima terça-feira, dia 21, o técnico Jorge Jesus nem cogitou o retorno. Na verdade, nem se quisesse. A empresa que faz os voos diretos entre Portugal e Brasil está com as atividades suspensas e, de acordo com seu site, até pelo menos a segunda quinzena de maio a situação não deve mudar.

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