Campo Grande, 23 de abril de 2025

Fórmula 1 cancela GPs do Brasil, Estados Unidos, México e Canadá devido ao coronavírus

A Fórmula 1 anunciou nesta sexta-feira o cancelamento dos grandes prêmios nas Américas, no caso, os de Canadá, Estados Unidos, México e Brasil, devido aos desdobramentos da pandemia de coronavírus. Desde o primeiro Grande Prêmio do Brasil válido pelo campeonato, em 1973, que o país recebia a categoria em todos os anos.

Além disso, o futuro da etapa brasileira do Mundial está indefinido, já que o contrato com São Paulo terminaria neste ano, e ainda não houve renovação. O Rio de Janeiro é candidato a receber a prova, num novo autódromo cujas obras sequer começaram. Procurada pelo ge, a organização da prova enviou o seguinte posicionamento:

“Sobre as notícias divulgadas hoje, 24/07/2020, dando conta do cancelamento do GP Brasil de Fórmula 1 e das demais corridas das Américas, comunicamos que não recebemos até o presente momento nenhuma comunicação oficial da Federação Internacional de Automobilismo e, dessa forma, não poderemos nos manifestar.”

Também foram confirmadas as realizações de corridas em Nürburgring (GP da Alemanha, em 11 de outubro), Portimão (GP de Portugal, em 25 de outubro) e Imola (GP da Emilia Romagna, em 1º de novembro). Em relação à corrida em Imola, a novidade será a realização do evento em apenas dois dias. O formato do fim de semana ainda não foi definido, mas provavelmente haverá apenas um treino livre antes da classificação e da corrida.

A pista alemã volta a receber uma corrida pela primeira vez desde 2013, enquanto Imola, circuito do acidente fatal de Ayrton Senna em 1994, volta ao calendário depois de 14 anos. Já Portimão terá uma corrida pela primeira vez na história, e a categoria volta a Portugal depois de 24 temporadas – 1996 foi a última.

Largada do último grande prêmio de F1 em Imola, em 2006 — Foto: Getty Images

Largada do último grande prêmio de F1 em Imola, em 2006 — Foto: Getty Images

Nas últimas semanas, o chefe da equipe Mercedes, Toto Wolff, já havia declarado que dificilmente as equipes viajariam para as Américas, já que esses quatro países ainda não tiveram redução na curva do número de casos de Covid-19.

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