As 70 amostras coletadas foram então usadas no estudo, comparadas a outras amostras externas de coronavírus, incluindo a do “paciente zero” da pandemia, coletada em Wuhan, na China. A taxa de infecção de 16% das pessoas a bordo foi a mesma verificada em um levantamento maior, que testou rapidamente todos os 3.711 indivíduos a bordo do Diamond Princess.

O estudo do grupo de Sekizuka corroborou resultados anteriores sugerindo que, apesar de o toque de recolher implementado no navio ter sido relativamente tardio, ele foi fundamental para impedir mais infecções. Se o cruzeiro tivesse seguido seu calendário norma adiante sem restrições, outras 2.000 pessoas, pelo menos, poderiam ter sido infectadas, estimam os cientistas. O número final de mortos, que foi de 14, poderia também ter se multiplicado por um fator de cinco.