Tiago Nunes, técnico do Corinthians, analisou o empate de sua equipe em 0 a 0 com o Palmeiras, válido pela primeira final do Campeonato Paulista, na Arena. Para o treinador, faltou criatividade.
– Jogo equilibrado. Duas equipes buscando um jogo competitivo. Dois times de características bem marcantes e diferentes. Corinthians tentando trabalhar a bola, buscando o jogo de pé em pé. Tivemos bom volume no primeiro tempo e menos no segundo. Até por isso um jogo com pouca criatividade e chances criadas. Mais de entrega, intensidade e competitividade das equipes. Agora, tudo está em aberto. Jogo único que definirá o campeão – disse o técnico.
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Tiago Nunes, técnico do Corinthians, durante a final contra o Palmeiras — Foto: Marcos Ribolli
Em conversa com a assessoria de imprensa do clube e respondendo apenas perguntas criadas pelo clube, já que neste retorno os jornalistas não falam diretamente com o técnico após o jogo, ressaltou que os detalhes farão a diferença na partida de volta e exaltou os cinco jogos sem sofrer gols.
– Não tem como prever o que o rival fará. Vamos buscar que a bola chegue com mais qualidade no ataque, detalhes farão a diferença. Defensivamente, fizemos um jogo muito bom. Compactos, linha alta. E isso contra um time com jogadores rápidos e bola longa. Tivemos equilíbrio defensivo. Pela entrega, competitividade, entendimento da hora de subida de pressão. Vitória pessoal nos duelos. Isso faz manter a solidez defensiva – encerrou.
Confira outros pontos da entrevista coletiva de Tiago Nunes:
Final de poucas chances
– Final é sempre de poucas chances de gol. Tivemos duas claras. Ramiro e Vital. Jogo só os detalhes fazem a diferença. Se tornar campeão ou não.
Retorno de Cantillo e alterações
– Cantillo era titular, tem muita qualidade. Teve dificuldades na parte física na retomada. Com uma semana e meio de treinos teve a Covid-19. Temos a preocupação de fazer a recuperação dele. Volume, posse de bola, entre linhas. Araos e Léo Natal entraram para termos presença ofensiva, movimento de ataque, velocidade nos lados e chegar ao gol.
Repetir escalação pela primeira vez três vezes seguidas
– Isso vai dando entrosamento, confiança. Que quem entre consiga manter a regularidade de atuação.
Por Redação do ge — São Paulo