Titular nas últimas duas partidas das Eliminatórias na ausência de Neymar, em novembro do ano passado, Everton Ribeiro retornou à Seleção com Tite e teve a convocação contestada. Existia avaliação de muitos torcedores e parte da crítica de que não vivia bom momento no Flamengo. Depois de dois jogos sem entrar – contra Equador e Paraguai –, ele apareceu bem no início da Copa América.
Contra Venezuela e Peru, ele foi a campo no segundo tempo e mostrou o que tem a oferecer. Aliás, para a comissão técnica, a suposta queda de rendimento no Flamengo não convencia. Tite enxerga o jogador de 32 anos como ponto de conexão com Neymar, mas também com Gabriel Jesus pela ponta – trocando de posição pelo meio – e com Danilo pelo lado.
– Quando entro, eu procuro fazer o que faço no Flamengo, que é armar a equipe, tentar ficar perto do gol para fazer minhas jogadas, fazer gols e dar assistências, que é o que precisa aqui na seleção e no Flamengo – comentou o jogador em coletiva de imprensa nesta semana.
O ge separou cinco ações de Ribeiro que explicam a maneira como a comissão percebe o funcionamento do jogador na equipe. Contra a Venezuela ele tocou 28 vezes na bola e criou uma boa chance. Diante do Peru, foram 32 toques. Um deles, no primeiro gol pela Seleção.
Depois da tabela, Neymar passa a Richarlison. Já na área, Ribeiro marca — Foto: Reprodução
Tabela
No Flamengo, que joga também quase todo o tempo com a bola, Everton Ribeiro se acostumou a jogar cercado de adversários. O raciocínio rápido o ajuda a resolver jogadas e fazer o time entrar na área do rival. É dessa maneira que ele se posiciona na Seleção também quando fica por dentro. No detalhe, jogada que não saiu gol por muito pouco. Com Jesus na ponta, ele devolveu de primeira e o atacante do City cruzou com muita força. Neymar não alcançou.
Jesus procura Ribeiro, na entrada da área. Toque de primeira fez atacante do City sair bem próximo do gol — Foto: Reprodução
Na sequência do lance, Jesus cruza forte para Neymar, que não alcança a bola — Foto: Reprodução