Campo Grande, 7 de novembro de 2024

Abner Teixeira controla “trator” para garantir medalha no boxe: “Vesti o Rocky Balboa”

O início assustou. Abner Teixeira não esperava o ritmo de Hussein Iashaish, da Jordânia, logo de cara. O pugilista brasileiro, porém, teve calma. A partir do segundo round, conseguiu equilibrar a luta e garantiu a classificação para as semifinais do boxe na categoria pesado. O resultado garantiu ao menos o bronze para o paulista em nas Olimpíadas de Tóquio.

– No primeiro round, cara veio como um trator para cima de mim. A gente já sabia que ele viria assim, mas mesmo assim eu não esperei. No segundo round, eu comecei a conseguir pegar uns contragolpes bem encaixados no corpo, porque eu vi que ele estava sentindo desde o primeiro round. Na cabeça, isso vai drenando o cara. No segundo round, eu consegui equilibrar. E no terceiro eu sabia que teria de ir para o tudo ou nada. Um a um, medalha olímpica em jogo. Foi guerra.

Abner deixou o ringue ainda acelerado. Parecia não acreditar muito bem no que estava vivendo. O pugilista, nascido em Osasco, mas descoberto em um projeto social em Sorocaba, usou o bom humor para definir sua virada na luta contra Iashaish.

– Senti alívio, porque foi uma luta dura. Porque eu ganhei, mas não foi manteiga. Foi duro, pau a pau. Vesti o Rocky Balboa, vai e vem, vai e vem. Foi isso, foi um alívio quando ganhei. Que teste! – brincou.

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