Campo Grande, 10 de dezembro de 2024

Presidente do Barcelona revela que ‘esperava que Messi jogasse de graça’

A falta de planejamento e a dívida que já ultrapassa 1 bilhão de euros, impediu que o Barcelona renovasse o contrato com o maior ídolo de sua história. Sem olhar para trás, Lionel Messi deixou o clube que defendeu por 18 anos rumo ao Paris Sains-German na última janela, em uma transferência gratuita. Em entrevista a uma rede de rádio, o presidente do clube catalão, Joan Laporta, revelou que teve esperanças até o último momento sobre a permanência do argentino.

— Não posso ficar com raiva de Leo porque o amo muito. Mas chegou um momento em que vimos que não poderia acontecer devido ao Fair Play e à nossa situação financeira. Ele tinha o desejo de ficar, mas também a pressão por outra oferta. Não sei se a proposta do PSG já estava em cima da mesa, mas sabíamos durante as negociações que ele tinha uma oferta forte. Não havia margem, embora eu tivesse a esperança, um pouco iludida, de que no último minuto ele dissesse que jogaria de graça. Mas não podíamos pedir isso — disse Laporta aos microfonesda ” Rac1″, no programa de Jordi Basté.

Ao fim das opções de renovação, Laporta admitiu:

— O Barça está acima de Leo Messi e de qualquer jogador. E sem margem salarial, era uma operação inviável.

Na entrevista Laporta também tocou no assunto sobre as tentativas de recontratar Neymar. Ele afirma que chegou à conclusão que não trazer o atacante brasileiro de volta ao elenco catalão, no final das contas, foi bom.

— Reitero que trazer jogadores importantes no próximo ano é possível porque temos recursos. No verão passado, quando fomos atrás do Neymar, não tínhamos todas as informações. Acreditávamos que havia mais margem para endividamento, mas, por outro lado, ele cedeu à proposta do PSG, apesar de nos ter dito que queria voltar. Não teria resolvido nada para nós. O resultado de não vir foi bom — declarou Laporta.

O presidente aida comentou sobre a premanência do técnico Ronald Koeman, que tem sofrido duras críticas. Laporta afirma que é justo dar a ele uma margem de confiança.

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