O holandês Ronald Koeman não é mais treinador do Barcelona. O clube optou pela demissão após a derrota por 1 a 0 para o Rayo Vallecano nesta quarta-feira. Desde agosto de 2020, Koeman comandou o Barcelona à beira do campo em 63 jogos, conquistando 37 vitórias, 11 empates e 15 derrotas.
A equipe catalã disputou 13 jogos até agora na temporada 2021/22. Foram cinco vitórias, três empates e cinco derrotas, com 16 gols marcados e 17 gols sofridos. O time vem de duas derrotas seguidas no Campeonato Espanhol, para Real Madrid e Rayo Vallecano, e está em nono lugar na competição, com 15 pontos.
Na Liga dos Campeões, o Barça tem três partidas, sendo duas derrotas e apenas uma vitória no Grupo E, ocupando a terceira colocação, com três pontos, atrás de Bayern de Munique e Benfica. O único triunfo foi o 1 a 0 sobre o Dínamo de Kiev, no Camp Nou, no dia 20 de outubro.
Antes do clássico contra o Atlético de Madrid, no dia 2 de outubro, o presidente Joan Laporta havia garantido a continuidade do trabalho do treinador holandês. No último domingo, após a derrota paara o Real Madrid, torcedores do Barcelona cercaram o carro de Koeman e tentaram agredir o técnico, que afirmou não ter sentido medo.
Ronald Koeman lamenta derrota do Barcelona para o Rayo Vallecano — Foto: Reuters
Capitão na primeira Champions League conquistada pelo Barcelona, em 1992, o holandês voltou ao clube na condição de treinador em agosto do ano passado, com contrato até junho de 2022. Logo de cara, dispensou o atacante Luis Suárez e o volante Arturo Vidal. O meia Ivan Rakitic também partiu.
O Barça foi irregular ao longo da maior parte da temporada passada. Conquistou o título da Copa do Rei, mas foi eliminado pelo PSG nas oitavas de final da Champions, e perdeu fôlego contra Atlético e Real Madrid na reta final do Campeonato Espanhol.
O presidente Joan Laporta e o técnico Ronald Koeman se abraçam após o título do Barcelona na Copa do Rei — Foto: AFP
Muitos nomes foram levantados no início de outubro para substituí-lo. Xavi, hoje no Al-Saad, do Catar. Andrea Pirlo, que deixou a Juventus. Marcelo Gallardo, do River Plate. Robert Martínez, da seleção da Bélgica. Até Ralf Rangnick, hoje CEO do Lokomotiv Moscou.