Campo Grande, 18 de maio de 2024

De la Cruz cantarola música do Flamengo e mira Libertadores: “Conquistar com os que me fizeram chorar”

Por Redação do ge — Rio de Janeiro

Um dos grandes nomes do Flamengo em 2024, De la Cruz está em casa. Era querido pela torcida rubro-negra antes mesmo de assinar contrato, ganhou ainda mais respeito após tornar-se destaque e adaptou-se rapidamente ao clube com a ajuda de três outros uruguaios.

– Estão loucos da cabeça, são muito passionais, vivem de uma forma muito particular. Me demonstraram muitíssimo carinho no momento em que cheguei e inclusive antes de chegar. Me “coparam” (tomaram) as redes sociais pedindo que eu viesse – afirmou em gravação feita no “Content Day”, da Conmebol Libertadores.

 

 

De la Cruz em ação no Fluminense x Flamengo — Foto: Marcelo Cortes / CRF

De la Cruz em ação no Fluminense x Flamengo — Foto: Marcelo Cortes / CRF

“Acima de tudo rubro-negro” chama atenção

 

Outro fator que tem tornado o ambiente rubro-negro mais familiar para De la Cruz é uma música da torcida do Flamengo inspirada em “Brasil, décime que se siente (Brasil, me diga o que sente)”, cantada pelos argentinos em 2014 durante a Copa de 2014.

– Não pude aprender nenhuma letra, sei que há uma que é muito parecida com uma canção que se canta na Argentina, mas depois não aprendi a letra. Creio que é uma música que a Argentina cantou ao Brasil. Com esse ritmo, pode ser? É a que mais me chamou atenção, mas não entendo a letra ainda.

Se De la Cruz ainda não a decorou, a letra é a seguinte: “Acima de tudo rubro-negro, amor maior não tem igual, eu juro que no pior momento, vou te apoiar até o final. Dá-lhe, dá-lhe, Flamengo. Dá-lhe, dá-lhe, Flamengo. Sou Flamengo, com muito orgulho, com muito amor. No Maraca vou torcer, Arco-Íris vai tremer, e o Mundial vocês nunca vão ter”

Hoje rubro-negro e peça-chave do time de Tite, De la Cruz sofreu uma das derrotas mais duras na decisão da Libertadores de 2019, pelo River Plate e justamente contra o Flamengo, com os históricos gols de Gabigol. Admitiu que chorou com a virada rubro-negra, mas alimentou o desejo de ser campeão vestindo vermelho e preto.

– Em três ou cinco minutos, tudo se foi abaixo. Aconteceu de o Flamengo ganhar, e a partida foi muito equilibrada. Fizemos uma grande Libertadores e eu também. Eles tinham sofrido pouco e com a gente sofreram mais do que realmente tinha sofrido durante a Libertadores. Obviamente que agora há a expectativa de conquistá-la também com os que me fizeram sofrer em 2019 (risos), me fizeram chorar um pouquinho porque ninguém gosta de perder, ainda mais uma final da Libertadores.

 

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