Campo Grande, 10 de dezembro de 2024

Em tempos de arenas, entenda a reforma que deu aura ao Monumental, palco da final da Libertadores

Por Jéssica Maldonado e André Ribas — Buenos Aires

Maior estádio da América do Sul, o Monumental de Núñez vai receber neste sábado a final brasileira da Libertadores entre Atlético-MG e Botafogo. O local passou por grande reforma recente, que ampliou a capacidade para mais de 84 mil pessoas, aproximou o torcedor do gramado e manteve a aparência de estádio tradicional, na contramão de modernizações vistas no Brasil.

É verdade que a obra ainda está inacabada, em seu último estágio. O ge visitou as instalações na quinta-feira e presenciou resquícios da reforma e um grande número de profissionais preparando o local para a decisão.

Acesso principal das delegações recebem colocação de detalhe no forro — Foto: Jéssica Maldonado / ge

Acesso principal das delegações recebem colocação de detalhe no forro — Foto: Jéssica Maldonado / ge

Corredor de acesso aos vestiários do Monumental — Foto: Jéssica Maldonado / ge

Corredor de acesso aos vestiários do Monumental — Foto: Jéssica Maldonado / ge

A casa do River Plate foi inaugurada em 1938 com a ambição de atender a grandeza do clube e também de esportes olímpicos, por isso, tinha uma pista de corrida no entorno do campo. O local recebeu a Copa de 1978, finais de Libertadores, Sul-Americana e Recopa e diversos shows musicais.

O processo de modernização começou em 2020. A ideia era manter a essência do estádio, mas dar uma cara nova, aumentar a capacidade e aproximar o torcedor da “cancha”. A mudança no gramado foi concluída em um ano, em 2021, e a previsão de término da reforma é 2025. Essa aproximação do torcedor do campo de jogo, curiosamente, também é um desejo do Botafogo no Nilton Santos, no Rio de Janeiro.

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