Clube chegou a R$ 1,56 bilhão em receitas e gastou R$ 195,1 milhões na contratação de Samuel Lino, reforço mais caro da história da equipe
Por Redação do ge — Rio de Janeiro
O Flamengo divulgou as demonstrações financeiras do terceiro trimestre de 2025. O documento traz informação sobre os gastos do clube com as contratações das janelas de transferências deste ano, com destaque para Samuel Lino, o mais caro da história da equipe. Além disso, a receita chegou a R$ 1,56 bilhão.
Lino custou, no total, R$ 195,1 milhões ao Flamengo, divididos em R$ 183,16 milhões pelos direitos federativos e luvas e R$ 11,9 milhões em intermediação. Já Carrascal foi comprado do Dynamo por R$ 107 milhões, sendo R$ 94,2 milhões em direitos e R$ 12,8 milhões de intermediação.
Emerson Royal custou aos cofres do Fla R$ 78,6 milhões, com R$ 71,5 milhões em direitos e os outros R$ 7,1 milhões de intermediação. Já o atacante Juninho teve o valor de R$ 40,09 milhões, sendo R$ 37,06 milhões em direitos e R$ 3,02 milhões em intermediação.
Contratados após ficarem sem clube, Jorginho e Danilo custaram, respectivamente, R$ 23,8 milhões e R$ 16,8 milhões em luvas e intermediação. A chegada de Saúl não teve custos de aquisição ou luvas registrados.
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Samuel Lino e Carrascal em Flamengo x Racing — Foto: André Durão
Além disso, o Flamengo também pagou R$ 19,27 milhões em luvas na renovação de Pulgar, R$ 13,05 milhões na de Varela e R$ 15,25 milhões na de Gerson no começo do ano. O volante foi vendido posteriormente por quase R$ 160 milhões. Wesley também recebeu ao ampliar ao vínculo um valor de R$ 6,4 milhões. O lateral saiu para a Roma por R$ 154 milhões.
Com relação à venda de atletas, o Flamengo bateu um recorde, chegando a R$ 511 milhões, um crescimento de 427% em relação ao ano anterior. Os valores foram de R$ 43,699 milhões por Fabrício Bruno ao Cruzeiro, R$ 304 mil por Santos ao Fortaleza, R$ 158,425 milhões por Gerson ao Zenit, R$ 90,799 milhões por Alcaraz ao Everton, R$154,073 milhões por Wesley à Roma, R$ 51,030 milhões por Matheus Gonçalves ao Al-Ahli e mais R$ 1,087 milhão do Dynamo de Kiev por Shola.
O clube afirma que o fluxo positivo (R$ 173,9 milhões) deve-se principalmente à Copa do Mundo de Clubes, ao resultado da venda de atletas e às compras parceladas de novos jogadores. Além disso, cita o esforço da gestão para melhorar o fluxo de pagamento, além do sucesso no programa de redução de custos.





