Episódios ocorreram durante derrota do rubro-negro no último sábado, quando a torcida do time carioca foi responsável por mais de 70% da arrecadação total
Por Redação do GLOBO — Rio de Janeiro
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O Flamengo veio a público repudiar alguns episódios ocorridos durante a derrota para o Fortaleza, pelo Brasileirão, na noite do último sábado. Além de protestar contra os altos preços de ingressos praticados para os visitantes no Castelão, o clube também lamentou a postura de uma torcedora tricolor que hostilizou alguns presentes sob a acusação de serem rubro-negros (veja o vídeo no final da matéria).
Em nota oficial publicada na tarde de hoje, o Flamengo reafirmou o “compromisso com o fair play esportivo, com a civilidade nas arquibancadas e com o direito de todos os torcedores viverem o estádio como um espaço de entretenimento e convivência”. Então, acusou o Fortaleza de ir na “contramão desse espírito” e adotar uma política “incompatível com o princípio da isonomia”:
“Enquanto os ingressos para o torcedor do Fortaleza custaram R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia) no Maracanã, o torcedor rubro-negro pagou, em média, R$ 231,95 no Castelão — valor que fez com que a torcida visitante, mesmo representando apenas 24% do público, fosse responsável por mais de 70% da arrecadação total de R$ 2,7 milhões”, diz trecho do comunicado.
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Na sequência, o rubro-negro criticou a torcedora que intimidou dois homens vestindo camisas pretas no setor do Fortaleza. A acusação da tricolor era a de que eles eram apoiadores do Flamengo e estavam invadindo o local.
“Ambos acabaram retirados do setor, em total desrespeito ao espírito esportivo. É preciso promover Um Futebol mais justo, acolhedor e civilizado”, finaliza a nota.
Veja nota oficial do Flamengo:
“O Clube de Regatas do Flamengo acredita em um futebol que emociona, une e inspira e que possa ser vivido com paixão e respeito, dentro e fora do campo. Por isso, reafirma seu compromisso com o fair play esportivo, com a civilidade nas arquibancadas e com o direito de todos os torcedores — do time da casa ou visitante — viverem o estádio como um espaço de entretenimento e convivência.
No Maracanã, o Flamengo recebe com respeito torcedores de todos os clubes. As zonas mistas, onde rubro-negros e visitantes assistem juntos às partidas, são prova de que é possível conviver em paz, com camisas diferentes e o mesmo amor pelo futebol. O Flamengo faz isso por convicção, e não por obrigação. Porque acredita que o futebol deve ser celebrado.
Infelizmente, o que se viu no Castelão, na partida entre Fortaleza e Flamengo, vai na contramão desse espírito.
A política de preços praticada para o setor visitante foi incompatível com o princípio da isonomia: enquanto os ingressos para o torcedor do Fortaleza custaram R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia) no Maracanã, o torcedor rubro-negro pagou, em média, R$ 231,95 no Castelão — valor que fez com que a torcida visitante, mesmo representando apenas 24% do público, fosse responsável por mais de 70% da arrecadação total de R$ 2,7 milhões.
Além disso, durante o jogo, um episódio lamentável mostrou o quanto ainda é preciso evoluir. Uma torcedora do Fortaleza hostilizou e constrangeu dois espectadores que apenas vestiam camisas pretas — sem manifestações ou provocações — sob a acusação de que seriam rubro-negros. Ambos acabaram retirados do setor, em total desrespeito ao espírito esportivo.
É preciso promover Um Futebol mais justo, acolhedor e civilizado.
O Flamengo não aceita retrocessos e vai seguir defendendo Um Futebol Melhor, dentro e fora de campo.”





