Campo Grande, 11 de dezembro de 2024

Ministra Tereza Cristina e Soraya Thronicke se reúnem para discutir União Brasil

A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina (DEM), e a senadora Soraya Thronicke (PSL) se reúnem na noite desta quarta (27), em Brasília. Ambas devem conversar sobre o comando e o tamanho, em Mato Grosso do Sul, do novo partido União Brasil — resultado da fusão do DEM (Democratas) com o PSL (Partido Social Liberal).

A assessoria da ministra não confirma o encontro. Mas fontes ouvidas pela reportagem garantem que ambas jantam juntas nesta noite, na residência de Tereza Cristina e a convite dela.

Há duas semanas, Soraya afirmou para o Jornal Midiamax que será a presidente do União Brasil em Mato Grosso do Sul. A decisão seria do presidente do PSL, Luciano Bivar — que, segundo a própria senadora, deverá ficar com a presidência nacional do novo partido.

Há dez dias, ela se reuniu com políticos e filiados do PSL para discutir as estratégias do PSL a partir da fusão das siglas. A deputada federal Rose Modesto (PSDB) participou deste encontro.

“A presidente serei eu. Dentro da divisão no Brasil, esta foi a palavra do presidente do futuro partido (Luciano Bivar). A ideia do encontro foi explicar a fusão e analisar a relação com o DEM, queremos manter o máximo de filiados conosco. Há algumas dúvidas internas e também certa ansiedade de outras pessoas de outros partidos para caminhar com a gente”, afirmou a senadora para o Midiamax.

No sábado (23), Tereza Cristina fez o mesmo movimento: reuniu lideranças do DEM para debater as perspectivas internas com o surgimento do União Brasil. Participaram do encontro os deputados estaduais Barbosinha e Zé Teixeira, prefeitos, vereadores e outros nomes do partido.

“Nós queremos ser protagonistas, dialogamos naturalmente com os amigos do PSL, mas o DEM quer ter o comando em Mato Grosso do Sul”, afirmou Barbosinha. Atualmente o partido dispõe de nomes de peso no cenário político nacional, como Tereza Cristina, o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta, o vice-governador Murilo Zauith, dois deputados estaduais, 14 prefeitos e 120 vereadores.

A junção com o PSL deve resultar no maior partido do país, ao menos em números na bancada da Câmara e valores do fundo partidário: serão 81 deputados federais, sete senadores, três governadores e R$ 160 milhões de fundo eleitoral para a partilha na disputa de 2022.

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