Prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD) reafirma que anunciará se será candidato ao Governo de Mato Grosso do Sul em março de 2022. Nesta semana, o presidente do partido nacional, Gilberto Kassab, citou o chefe do Executivo como candidato ao comando do Estado, reacendendo as especulações sobre o assunto.
Ao Jornal Midiamax, Marquinhos disse, nesta sexta-feira (29), que fica feliz com a citação do dirigente, assim como as pesquisas positivas que estão chegando até ele. “Isso mostra que estamos no caminho certo, de que Campo Grande está sendo bem gerida e que a qualidade de vida da nossa cidade está cada vez melhor. Há tempo para tudo na vida e o tempo de discutir essa questão da candidatura vai chegar mais próximo a partir de março do ano que vem”.
No caso dele, a opção por concorrer ao governo estadual está vinculada à renúncia ao cargo de prefeito — que, em caso de eleição, tem de ocorrer até 2 de abril. Neste cenário, assume a vice-prefeita Adriane Lopes (Patriota). Deixar o posto, afirma o prefeito, não o preocupa em relação à mudança no comando. “Isso me pesaria se eu não tivesse a certeza da competência e da qualidade dela. Jamais entregaria Campo Grande, que me confiou vários mandatos populares, a alguém que ia prejudicar a minha cidade. A Adriane está ao meu lado”.
Sem decisão quanto à disputa, Marquinhos Trad fala que não discute qualquer tipo de aliança para o próximo ano. “O que está sólido é que o PSD em MS terá candidato ao Governo do Estado”. Mesmo assim, conversas políticas acontecem. Ele citou a senadora Simone Tebet (MDB), a ministra da Agricultura, Tereza Cristina (DEM), e o ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta (DEM), políticos com quem conversou na visita a Brasília nesta semana.
“A gente vive no meio político e quem não gostaria de ter uma unidade em torno do Estado com nomes como a Simone, a Tereza, o Mandetta, são três nomes de extrema prestação de serviço já ao nosso Estado e me orgulha muito estar ao lado deles”, encerra.
Prefeito de Campo Grande conversou com Simone, Tereza e Mandetta sobre eleições de 2022
Mayara Bueno / Midiamax