Campo Grande, 4 de outubro de 2024

Vereadora Luiza Ribeiro solicita ao Ministério Público informações obtidas na investigação da operação “cascalho de areia”

A vereadora Luiza Ribeiro (PT) enviou nesta quarta-feira (28), ofício ao Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul, por meio da 31ª Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público e Social de Campo Grande, do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (GAECO) e do Grupo Especial de Combate à Corrupção (GECOC), requerendo o compartilhamento com a Câmara Municipal de relatórios e outras informações não sigilosas referentes à operação “Cascalhos de Areia”, que investiga possíveis ilícitos em contratos administrativos celebrados entre o Município de Campo Grande e diversas empresas.

A operação apura a atuação de possível organização criminosa estabelecida para a prática de crimes de peculato, corrupção, fraude à licitação e lavagem de dinheiro, relativos a contratos para manutenção de vias não pavimentadas e locação de maquinário de veículos em Campo Grande, que ultrapassam o valor de 300 milhões de reais.

A vereadora ressalta que essas informações são importantes para o exercício do controle externo dos atos do Poder Executivo a cargo desta Casa Legislativa. “Conforme noticiado pelos meios de comunicação, um grande volume de recursos públicos tem disso subtraído dos cofres do município, comprometendo ainda mais as finanças públicas do governo local. E na qualidade de integrante da Comissão Permanente de Finanças e Orçamento da Câmara Municipal, necessito dessas informações já levantadas por essa Promotoria de Justiça e pelo Grupo Especial de Combate à Corrupção, para instrumentalizar e qualificar as ações de controle da administração pública municipal”, diz Luiza Ribeiro.

CPI Cascalhos de Areia

A vereadora Luiza Ribeiro assinou junto com os vereadores Marcos Tabosas (PDT), Tiago Vargas (PSD) e Valdir Gomes (PSD) o requerimento feito pelo vereador Prof. André Luis (REDE) para a abertura da CPI Cascalhos de Areia na Câmara Municipal de Campo Grande.

O objetivo da CPI é somar esforços às investigações conduzidas pelo Gaeco e pelo Ministério Público, que têm como alvo rombo milionário de R$ 300 milhões na Prefeitura de Campo Grande. Durante a operação, foram realizados 19 mandados de busca e apreensão na capital do estado, com base em uma decisão do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul.

Assessoria de Imprensa do Vereador

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